Escola Brasil de Segurança é a responsável pelos alojamentos dos Vigilantes.
Vigilantes de carro-forte da multinacional Prosegur das bases do interior de Minas Gerais, encaminharam denúncia ao sindicato relatando quando do período do curso de reciclagem, a empresa os encaminham para Belo Horizonte para fazer o curso na Escola Brasil de Segurança, que por sua vez recebe das empresas, ficando responsável por ministrar o curso e pelas hospedagens dos mesmos.
Conforme denúncia, os Vigilantes de carro-forte da Prosegur se sentem humilhados e desamparados quando chegam em BH, são encaminhados para hospedagem em hotel que não oferece condições mínimas de alojamentos, com instalações precárias e degradantes. Várias são as irregularidades apontadas: Quartos coletivo sem banheiro, com apenas uma tomada cheia de gambiarras e insuficiente para atender a demanda, sem ventilação, com colchões, travesseiros, cobertores e roupas de cama de péssimas qualidades, guarda-roupa sem gavetas com mofo, televisor velho que não funciona.
Quando da utilização das instalações sanitárias pelos vigilantes os mesmos reclamaram da falta de privacidade e de higiene, pois o banheiro é coletivo, não tem box, descarga com defeito, parte elétrica expostas, chuveiro com registro faltando peça o que dificulta a utilização, não possui suporte para colocar toalhas e roupas e fica localizado no corredor do hotel o que constrangem ainda mais os trabalhadores.
Hotel não oferece alimentação
Além desse absurdo o hotel fornece apenas café com língua, se quer oferece um simples pão com manteiga. Alimentação nem pensar. ISTO É UMA VERGONHA!!!
É nessas condições que os vigilantes da Transnacional Prosegur são submetidos, com falta de respeito. É difícil acreditar que, uma empresa multinacional do porte da Prosegur, não zele pelos seus colaboradores.
Providências devem ser tomadas, responsáveis punidos e que sirva de exemplo para que Vigilantes de Transporte de Valores, seja ele, de qual empresa for, devem ser respeitados como qualquer pessoa. Que a ganância de obter maior lucro, não pode e não deve ser economizando de forma tirar direito e condições dignas daqueles que é o mais importante, gerador de lucro tanto para a empresa, quanto para a escola. Sem esse profissional não existiria a atividade fim.
Nota de repúdio
É preciso dar mais VALOR, para quem transporta VALORES.
A direção do Sinttrav repudia qualquer ato de afronta à dignidade humana bem como atitudes que denigram a imagem da nossa categoria.
Não iremos admitir em hipótese alguma que vigilantes de carros-fortes sejam tratados de forma desrespeitosa, exposto ao ridículo, que sejam usados por entidades ou pessoas.
Vigilante de Carro-Forte não é capacho. RESPEITA!!! É ser humano.