Vigilantes da transportadora de valores RODOBAN em BH, pararam suas atividades nessa manhã de quinta-feira (29/03), revoltados com a atitude da segurança da empresa que revistaram os armários dos vigilantes procurando por celulares, que é de uso pessoal e restrito.
A falta de respeito da RODOBAN com os trabalhadores não é de hoje. A empresa tem histórico de excesso de advertências, balão e justa causa. Trabalhadores não suportam mais o militarismo existente na organização, cuja a finalidade dos mesmos é de advertir, punir e reprimir, não apoiam as operações de transporte de valores e não somam para melhorar a segurança na empresa. Usam da sua autoridade e influência de ex policiais militares da reserva, solicitando a polícia militar no local no intuito de mostrar força contra o trabalhador. Mais uma forma de opressão e de truculência de quem não tem competência de resolver no diálogo. Querendo transformar um caso de descumprimento trabalhista e assédio moral, em criminalização da atividade sindical e dos trabalhadores.
Lamentável a atitude de quem diz que estar para somar e deveria ser ponto de apoio dos trabalhadores que já sofrem tanto com as investidas do crime organizado, do excesso de jornada, além de ter que trabalhar com carros-fortes sem ar condicionado e em péssimas condições de manutenção.
A RODOBAN deveria ter mais respeito e consideração a todos, principalmente com os vigilantes de carro-forte. São eles que trazem o lucro da empresa. Sem a presença dos vigilantes, a RODOBAN não teria sido negociada por 2 bilhões de reais. Isso se deve principalmente a esses trabalhadores que trabalham incansavelmente, 12, 14 e 16 horas por dia, inclusive nos finais de semana e feriados, são os trabalhadores que produzem e fazem a riqueza do patrão.
É preciso dar mais Valor para quem Transporta Valores.