Pasmem, senhores. Na multinacional Prosegur, a situação é, de fato, alarmante. As equipes de carro-forte, quando escaladas para operações em rotas de viagem, estão sendo obrigadas a custear, do próprio bolso, despesas com viagens, com a promessa de reembolso posterior. O problema é que esse reembolso não vem ocorrendo.
Os vigilantes estão denunciando a situação e recorrendo ao Sindicato, pois há mais de 15 dias não recebem qualquer valor de reembolso. Existem trabalhadores com créditos a receber que variam entre R$ 200,00, R$ 500,00 e até R$ 1.000,00. Trata-se de um verdadeiro absurdo o que vem acontecendo nas bases da multinacional Prosegur em Minas Gerais.
Essa denúncia se soma a outras já recorrentes envolvendo a empresa, como excesso de jornada de trabalho, não concessão de intervalo para almoço e descumprimento do intervalo intrajornada. A forma como a multinacional Prosegur vem tratando seus trabalhadores revela uma postura desumana e incompatível com a legislação trabalhista.
Agora, a situação atinge um nível ainda mais grave: vigilantes pagando para trabalhar, pagando até para viajar. Isso demonstra uma gestão irresponsável e inaceitável, que transfere ao trabalhador custos que são exclusivamente da empresa.
A direção do Sindicato está atenta e vigilante aos constantes desmandos praticados pela multinacional Prosegur, que vem afrontando os trabalhadores, a entidade sindical e os demais órgãos fiscalizadores deste país.
É urgente e inadiável que a multinacional Prosegur resolva esses problemas, quite imediatamente os valores devidos e restabeleça o mínimo de dignidade e respeito àqueles que são, de fato, os ativos mais importantes da empresa: os trabalhadores.
O Sindicato seguirá acompanhando, denunciando e tomando todas as medidas cabíveis para garantir que os direitos dos vigilantes sejam respeitados.
Juntos somos mais fortes!

