Atualizado às 13h40 31/08

Câmera de monitoramento mostra o momento em que os bandidos atiraram contra os vigilantes de carro-forte da TB Forte na Zona Norte do Rio/ Parque Anchieta. O ocorrido foi no dia 29/08, durante uma tentativa de assalto a um caixa eletrônico de supermercado que estavam sendo abastecido pelos vigilantes.

O Jornal da Record de quarta-feira (30/08), falou sobre os ataques aos vigilantes de carros-fortes, que se tornaram frequentes no Rio de Janeiro e do Projeto de Lei pela troca de armamento para os vigilantes.

Enquanto vigilantes de carro-forte usam um revolver e espingarda calibre 12, bandidos usam Fuzil com mira laser.

José Roberto Bezerra, presidente do Sindicato dos Empregados em Empresas de Transportes de Valores do Rio de Janeiro (SINDIFORTE), falou da importância da vida do trabalhador. “Temos que ir para guerra e voltar com vida. Não podemos morrer no meio do caminho. ”

Carros-fortes viram alvos no Rio

Número de assaltos a veículos de transporte de valores em 2017 já superou o registrado em todo o ano passado

De acordo com a Associação Brasileira de Transporte de Valores (ABTV), foram nove roubos a carro forte no estado, neste ano (até 25 de julho, sem contar o ataque desta terça), contra oito registros em 2016. Desde 2015, a entidade afirma que os assaltos aumentaram 125% (comparando com os dados deste ano, até julho).

O Presidente do Sindiforte (Sindicato dos Empregados em Empresas Transportadoras de valores), José Roberto Bezerra, explica que os bandidos usam duas principais táticas para burlar a proteção dos carros-fortes. Uma delas é atravessar automóveis e até carretas na pista para bloquear a passagem dos veículos, e, em seguida, usam explosivos que arrancam as portas dos carros. Outra tática é abordar os vigilantes no momento do embarque ou desembarque, como ocorreu no assalto de terça.

Para o presidente do Sindiforte, o número de casos poderia ser ainda maior porque, segundo ele, houve, desde o ano passado, outros 19 ataques que não deram certo porque os vigilantes conseguiram evitar. Bezerra disse que o sindicato pleiteia a liberação do uso da carabina 380, que tem poder de fogo semelhante a um fuzil, arma utilizada pela maioria dos criminosos nos ataques.

"Hoje, os bandidos preferem abordar os vigilantes no desembarque ou embarque, o que aumenta a possibilidade de confronto."