O presidente da Câmara Municipal de Belo Horizonte (CMBH), Gabriel Azevedo (sem partido), reclamou da falta de ação popular sobre o possível aumento da tarifa de ônibus na capital. “Pela primeira vez a Câmara está se posicionando, o Ministério Público confirmou um conjunto de erros, a Prefeitura não se movimenta. Quero saber quando o povo vai entrar nessa história”, questionou. 

Depois da tarifa subir para R$ 6,90 nesta quarta-feira (5), o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) cancelou a decisão e os preços voltaram ao que eram desde dezembro de 2018, a R$ 4,50. A perspectiva de aumento, porém, ainda se mantém. A desembargadora Ana Paula Nannetti Caixeta, presidente do TJMG, admitiu ser razoável o pedido das concessionárias de reajuste da tarifa. Assim como também fez a prefeitura

“Está faltando povo na rua. Estamos nos posicionando contra os abusos das empresas de ônibus e é importante o apoio popular. A cidade é do povo, a prefeitura serve a cidade, temos que pressionar”, incitou. Gabriel Azevedo está presidindo um movimento com a Procuradoria Geral da Câmara de BH para cancelar o contrato da prefeitura com as empresas de ônibus, que segundo ele, é ”fraudulento e configura prática de cartel”.

O vereador compara o aumento da tarifa para R$ 6,90 com o reajuste de R$0,20 no ano de 2013, que motivou grandes manifestações. “Em 2013, quando as pessoas se mobilizaram, a Câmara tinha que estar em sintonia com a cidade. O povo pedia mudança, a prefeitura não fez, a Câmara não fez. Mas desta vez estamos nos posicionando, só falta o povo participar”, disse.

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Fonte: OTEMPO