Em apenas um dia nesta segunda-feira 08/05, o transporte de valores sofreu dois ataques por parte do crime organizado em assalto a carros-fortes.
Uma das investidas ocorreu na BR-116, entre Caxias do Sul e Nova Petrópolis (RS). Os criminosos atiraram contra o carro-forte, forçando a parada do veículo e os vigilantes procuraram abrigo na mata.
Houve troca de tiros, explosão do carro-forte e explosão de cerca de outros três veículos. Parte do dinheiro transportado foi roubado, mas o valor não foi divulgado. Duas pessoas que passavam de carro pelo local ficaram feridas.
O segundo assalto aconteceu na Bahia, o carro-forte é alvejado durantes tentativa de assalto. O crime ocorreu no entroncamento da cidade de Conceição da Feira, no recôncavo baiano, quando quatro bandidos com armamentos de grosso calibre, atiraram contra o carro-forte da transportadora de valores Renaforte. No veículo, as marcas de tiros mostram a violência. Nenhum valor foi roubado e os criminosos fugiram pela BR-101.
Mais um assalto a carro-forte nesta terça-feira dia 09/05
Mais um assalto a carro forte, registrada na manhã desta terça-feira (9/05) no bairro de Neópolis, na BR 101, em Natal. Segundo as primeiras informações, os bandidos atacaram o carros-fortes e foram de pronto revidados pela equipe de vigilantes onde na troca de tiros um vigilante ficou ferido.
Os bandidos teriam fugido em um corolla, mas abandonaram e atearam fogo, e logo em seguida pegaram uma strada branca, sentido macaíba.
Ainda segundo as primeiras informações, um vigilante teria sido levado como refém e liberado posteriormente. Ainda não sabe se conseguiram roubar o dinheiro.
VEJA O VIDEO que mostra o momento em que o vigilante é arrastado pelos bandidos fortemente armado.
SINTTRAV alerta para insegurança no transporte de valores.
A direção do Sinttrav está muito preocupada com a sequência de assaltos ao seguimento do transporte de valores a nível nacional. Diariamente o crime organizado tem atacando esse setor com armamento de guerrilha, explosivos e levando pânico a categoria de vigilantes, a população em geral bem como os vizinhos com residências próximas as transportadoras de valores.
Chamamos a atenção de todos os vigilantes a ficarem atentos nas operações, onde precisamos redobrar nossa atenção e fazermos a nossa parte, até que as autoridades sensibilizam com a nossa classe e nos dê condições dignas de trabalho e segurança.
ATAQUES ARTICULADOS
O crime organizado articulado de forma inteligente, vem ludibriando as investigações com atuações em todo Brasil. Vem simultaneamente atacando as bases, carros-fortes, caixa eletrônicos hora em estado hora em outro, mudando os modos operantes, o que dificultam as investigações que ficam a cargo das Policias Estaduais. Pois estes crimes não são Federativo, o que facilita as ações das organizações criminosas.
DINHEIRO ROUBADO É USADO PARA INVESTIMENTOS NAS FACÇÕES CRIMINOSAS
O dinheiro apropriado pelo crime organizado em ataques ao transporte de valores, vem sendo investido cada vez mais em armamentos sofisticados e na logística para promover mais ataques. Já que o êxito é garantido a incentiva é formação de novos quadros, o que é preocupante.
ARMAMENTO USADO PELO VIGILANTE DE CARRO-FORTE NO BRASIL É OBSOLETO
Enquanto os vigilantes do transporte de valores no Paraguai usam fuzil, no Brasil os vigilantes são obrigados a trabalharem com armamentos, revolver e espingarda calibre 12 desproporcional ao utilizado hoje pela bandidagem, que até o bandido pé de chinelo, usa armamentos melhores que os vigilantes. Na gíria do crime, se dizem “ Estar com uma quadrada” é portar uma pistola semiautomática e tratam o armamento dos vigilantes (revolver) como um bodoque.
Diariamente a mídia tem noticiado apreensão pelas polícias nas favelas e de posse do crime organizado, armas sofisticadas como Fuzis, .50, AK47 e outros de uso exclusivo das forças armadas.
Este arsenal de armas sofisticadas é de fácil acesso, pois entram no País pelas fronteiras de forma indiscriminada e está pulverizado na mão de bandidos que usam para retalhar ação policial e atacar instituições financeiras, transportadoras de valores e carros-fortes, onde os mesmos tem se dado bem, levado vantagem. Enquanto isso os vigilantes não recebem armas e treinamentos compatíveis para reprimir as investidas por parte do crime organizado.
Precisamos proteger quem nos protege! A troca dos armamentos ultrapassados e a extensão do porte de arma dos vigilantes;
Com isso, o SINTTRAV está atuando, entre outras iniciativas, para emplacar o PLS 16/2017, que permite armamentos de calibres maiores aos vigilantes. A extensão do porte de arma dos vigilantes, pelo direito de se proteger após o expediente, também é luta do SINTTRAV, que está articulando com deputados e senadores, para que possam enquadrar estas urgências.