O Poliuretano é uma substância altamente inflamável, responsável pelos incêndios no CT do Flamengo, que matou 10 atletas da base. A mesma substância provocou o incêndio na boate Kiss, em janeiro de 2013, matando 242 pessoas e deixando outras 680 feridas.

Essa substância vem sendo utilizada por algumas empresas de transporte de valores, em suas tesourarias e carros fortes, como um elemento de dissuasão de ataques de criminosos, instalado sem qualquer estudo técnico sério ou mesmo atesto de órgão de controle e fiscalização e sem sequer dispor de equipamentos de proteção, seja contra gases, fogo ou garantia de condições de evacuação.
Este produto que passa, em segundos, do estado líquido para o sólido, já foi acionado acidentalmente em carros fortes e bases destas empresas de diversas partes do país, causando mal-estar nos trabalhadores em função do odor, além do risco de retenção no local vedado. Felizmente, ainda não há casos de incêndios causados pelo Poliuretano nas transportadoras de valores, mas, é muito importante ficarmos atentos e desconfiados.

As empresas insistem na afirmação de que o produto é inofensivo, mas sem apresentar qualquer dado técnico ou estudo que possa eliminar a desconfiança dos trabalhadores. Precisamos cobrar um estudo ou equipamento que cuide da proteção dos vigilantes e funcionários expostos a essa perigosa substância.