Um grupo de cerca de 20 trabalhadores trazidos do Maranhão denunciam falta de salários há dois meses em uma obra em Ibrité, na região metropolitana de BH. Contratados por um empreiteiro, eles atuam em um condomínio financiado pelo Governo Federal. Além de problemas com pagamento, os trabalhadores relatam condições precárias no alojamento e falta de comunicação com o empregador. Os funcionários mencionam até falta de alimentação regular e condições análogas à escravidão. A Polícia Militar os orientou a procurar o Ministério do Trabalho para recorrer a situação.
O responsável pela terceirizada negou que os trabalhadores estejam em situação de serviço escravo e disse que a empresa é tão vítima quanto os operários, já que não recebeu da construtora os valores acordados pelo serviço.