A Justiça do Trabalho determinou o pagamento de indenização por danos morais, no valor de R$ 5 mil, ao ex-empregado de uma empresa de telecomunicações que era alvo de xingamentos e perseguição. O Trabalhador desenvolveu problemas de saúde, como estresse, depressão, tontura, labirintopatia, vertigem, náuseas, cefaleia, além do quadro de vitiligo. As informações foram divulgadas nesta segunda-feira (16) pelo Tribunal Regional do Trabalho.
Em depoimento, ele disse que era tratado de forma diferenciada dos outros colegas e que, às vezes, sentia que era monitorado.
"Em um sábado, na casa do cliente, ele me ligou e queria que eu trabalhasse até as 22 horas, mas disse que tinha um casamento. O supervisor foi ríspido e a própria cliente disse que encerrasse o atendimento; (…) ele usava termos como ‘não trabalha’ e ‘vagabundo’”, contou.
O trabalhador relatou que procurou tratamento médico e, que passou a utilizar medicação restrita. Em razão da do remédio forte, ele chegou a desmaiar ao volante.
O trabalhador contou que chegou a reportar o tratamento hostil do supervisor a várias pessoas, inclusive ao coordenador, “que alegava que o supervisor estava nos direitos dele”.
O ex-empregado informou ainda que já foi, também, ofendido pelo coordenador. “Uma vez o veículo quebrou e, quando cheguei na empresa, ele gritou comigo, disse que desapropriaria o veículo e que passaria a trabalhar de ajudante na carga e descarga”.
Testemunha confirmou a versão do trabalhador. Relatou que o colega de trabalho era chamado de "ruim de serviço", "problemático"
Na defesa, a empregadora afirmou que não tomou conhecimento de ato atentatório contra a dignidade do trabalhador.
Mas, para a juíza, que julgou o caso na 11ª Vara do Trabalho de Belo Horizonte, as situações confirmadas por meio de provas,
Fonte: Itatiaia