Vigilantes de Transporte de Valores de Minas Gerais e do Brasil, ocuparam Brasília em Audiência Pública contra o ataque do crime organizado que desafia as autoridades e ataca o transporte de valores com utilização de guerrilha, .50 e utilização de explosivos.Direção do Sinttrav - Vigilantes carros-fortes e Deputados

No dia 13 de setembro de 2017 as 16h30min ocorreu a Audiência Pública de número 241/2017 no plenário 6 do Congresso Nacional em Brasília DF, na Comissão de Segurança e Combate ao Crime Organizado (CSPCCO) da Câmara dos Deputados, convocada pelo deputado federal Laudivio Carvalho (SD-MG) em atendimento ao requerimento do SINTTRAV/MG. Para debater sobre o enfrentamento da atuação do crime organizado nos assaltos a carros fortes, caixas eletrônicos e transporte de valores mediante a utilização de explosivos. Que desafia as autoridades e colocam vigilantes na mira da .50.

Deputado Laudivio Carvalho

A audiência contou com várias autoridades e palestrantes:

Emanoel da Silva Sady - Presidente do Sindicato dos Empregados nas Empresas de Transporte de Valores no Estado de Minas Gerais - Sinttrav/MG; Marcos Emanuel Torres da Paiva - Presidente da Associação Brasileira de Trabalhadores de Valores - ABTV; João Soares - Presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores de Segurança Privada - Contrasp; Maurício Leite Valeixo - Diretor de Investigação e Combate ao Crime Organizado da Polícia Federal - DICOR; Renato Antônio Borges Dias - Diretor-Geral do Departamento da Polícia Federal - PRF; Murilo Portugal - Presidente da Federação Brasileira de Bancos - Febraban; Carlos Alberto dos Santos Cruz - Secretário Nacional de Segurança Pública - Senasp; Jeferson Furlan Nazário - Presidente da Federação Nacional das Empresas Nacional das Empresas de Segurança e Transporte de Valores - Fenavist; CEL. Marcos Antônio Nunes de Oliveira - Presidente do Conselho Nacional dos Comandantes-Gerais da Polícia Militar; Éric Seba de Castro - Presidente do Colégio Nacional dos Secretários de Segurança Pública - Consesp; General de Exército Eduardo Dias da Costa Villas Boas - Comandante do Exército.

Direção do Sinttrav e Vigilantes carros-fortes

Delegação do SINTTRAV/MG compareceu Presenças da diretoria da FINTRAVE, Sindvalores DF, Sindforte ES, Sindvalores RS, Sindforte Goiás e outros.

O Presidente da NCST, José Calixto Ramos, acompanhado pelo Secretário Geral da NCST Minas Gerais, Rui Moreira e do diretor Paulo Agostinho, prestigiaram a audiência.

Calixto Ramos NCST e Rui Moreira NCST/MG

O aumento da incidência dessa modalidade de crime que acomete trabalhadores das empresas de transporte de valores e que utiliza táticas de guerrilha é objeto de preocupação e digna de apoio ao enfrentamento do problema por parte do SINTTRAV.

O presidente do Sinttrav/MG e motorista de carro-forte, Emanoel da Silva Sady, acompanhado da sua diretoria e vigilantes de transporte de valores, distribuíram farto material de denúncia contra a situação caótica vivida pelos trabalhadores a nível nacional.

Entrega de informativo na entrada da Câmara

Ao informativo, foi anexado a Carta Aberta do Sinttrav/MG pedindo socorro as autoridades e denunciando a fragilidade do seguimento cobrando medidas emergenciais de forma inibir a atuação do crime organizado que vem aterrorizando os trabalhadores do transporte de valores. Acesse a carta aberta no site.

Carta aberta a população

Convidado a compôr a mesa de debatedores, Sady apresentou dados relevantes sobre o quadro de ocorrências, em âmbito nacional, onde foi demonstrado valores exorbitantes subtraídos pelo crime organizado em ataques a carros-fortes, bem como o número de baixas de vigilantes que são mutilados e mortos diariamente em combate.

Na sombra da ilegalidade e do descaso das autoridades no país, o crime organizado vem crescendo na medida do sucesso que alcançam em relação aos ataques às transportadoras de valores, carros-fortes, instituições financeiras e caixas-eletrônicos. Fica evidente que os milhões subtraídos são investidos em melhores armamentos, tráfico de entorpecentes e na formação de novos quadros especialistas do crime", denunciou o líder sindical.

O presidente do Sinttrav/MG asseverou. "No país da impunidade e da carência de investimentos na área de segurança, o crime, infelizmente, compensa. Os déficits de recursos básicos no setor nos colocam à mercê da criminalidade. Nós estamos aqui pedindo socorro, pois precisamos mudar as leis. ”

Emanoel Sady Presidente Sinttrav

Da esquerda para direita - Carlos Alberto dos Santos Cruz - Secretário Nacional de Segurança Pública – Senasp, Emanoel Sady Presidente do Sinttrav/MG, Deputado Federal Onyx Lorenzoni, Fábio Elissandro Cassimiro Ramos, Chefe do Comando de Operações Especiais PRF, Odair de Jesus Conceição Federação Nacional das Empresas Nacional das Empresas de Segurança e Transporte de Valores – Fenavist e João Soares Presidente Confederação Nacional de Segurança Privada.

O crime organizado vem desafiando todas as forças de segurança do País com armamento sofisticados, de uso exclusivo das Forças Armadas. Diante de circunstâncias tão perversas, com péssimo armamento vigilantes são jogados como boi de piranha para serem abatidos pelos bandidos pois, para o capital, vigilantes vale apenas o seguro. Hoje uma vida de vigilante, vale menos que 50 mil reais. Em contra partida, as instituições estão terceirizando cada vez mais, aumentando a precarização das condições de trabalho em detrimento do lucro, balancetes milionários que são divulgados diariamente na mídia.

IMAGEM SINTTRAV

Da esquerda para direita – Dep. Fed. Fernando César Costa Delegado-chefe da DRF.DF, Marcos Emanuel Torres da Paiva, Presidente da ABTV, Dep. Fed. Laudívio Carvalho, Leandro Vilain representante Febraban, Major Lázaro Tavares de Melo da Silva assessor de Comunicação Polícia Militar de MG, Del. de PF. Luis Flávio Zampronha de Oliveira chefe da Delegacia de repreensão e combate ao crime organizado

Conforme a declaração do representante da FEBRABAN, os bancos investem bilhões em tecnologia, o que foi rebatido pelo presidente do SINTTRAV Emanoel Sady, que os bancos deveriam reverter parte desse dinheiro em segurança e na preservação da vida dos trabalhadores, o que não fazem, pois, bancos não tem coração. Banco tem cofre. E por isso não cuidam nem dos seus funcionários, pois vem reduzindo seus quadros drasticamente aumentado a terceirização com redução de salários e benefícios.

A FEBRABAN vem sufocando as transportadoras de valores com pregões eletrônicos fazendo leilão para obter menor preço na prestação de serviço e exigindo o transporte de numerários cada vez mais alto. Com isso fragiliza a segurança expõe os trabalhadores ao risco incentivando ainda mais a atuação do crime organizado.

As principais consequências relacionadas ao descaso das autoridades bem como a ganância das empresas e das instituições financeiras relacionada ao nosso seguimento são:

- Aumento de ataques a carros-fortes com altos valores subtraídos;

- Perca de vidas/mutilação/doenças e afastamentos;

- Perca de patrimônios;

- Seguradoras se recusando a fazer apólice de renovação de seguro;

- População não querem transportadoras de valores próximos áreas residências;

- Estabelecimentos comercias rejeitam instalações de caixas eletrônicos devido ao grande índice de roubos e explosões.

- Empresas encerrando atividades não suportando os constantes ataques e prejuízos proporcionado pelo crime organizado.

É necessário repensar o transporte de valores, valorizando a segurança privada, a segurança pública, que clama por investimento nos setores para que tenha condições de trabalho eficiente sob pena do crime organizado se tornar a primeira força do País.

vídeo mostra como funciona os ataques e o faturamento

Sady apresentou, na ocasião da audiência, reportagens que desmonstraram o poder de fogo e a organização das quadrilhas que atuam como empresas e com ataques articulados impondo verdadeiro terror e levando a pânico a população e vigilantes de carros-fortes. Que ficam ilhados durantes os ataques, pois as forças de segurança pública já reconhecem não terem condições de fazer frente ao combate a ação criminosa devido à falta de logística e de comunicação entre as policias o que facilita para o crime organizado que migra de um estado para o outro com facilidade.

Em protesto acompanhado de um pedido de socorro, integrantes do Sinttrav/MG e vigilantes que acompanharam a audiência, ficaram de costas às autoridades, num gesto de protesto ao descaso do poder público para com os vigilantes de transporte de valores no país.

Transporte de valores pedi

Os parlamentares da comissão que participaram dos debates, assumiram compromisso de encaminhar as principais demandas apresentada pelo SINTTRAV na audiência.

- Inclusão do crime organizado como hediondo;

- Troca de armamento para o vigilante de carro-forte;

- Reblindagem dos carros-fortes parte frontal (motores);

- Controle rigoroso de explosivos, inclusive em relação ao transporte;

- Porte de arma para o vigilante de transporte de valores;

Clique abaixo e tenha acesso:

AS FOTOS

CARTA ABERTA A POPULAÇÃO

JORNAL ENTREGUE NA AUDIÊNCIA - SINTTRAV DENUNCIA

Tenha acesso aos videos daTVSINTTRAV