O SindForte está sempre de olho no mercado de trabalho do transporte de valores e da escolta armada. Nossos diretores, na sede ou nas subsedes, procuram saber da situação das empresas e da condição dos trabalhadores, pra assim poder agir a tempo.

É o que ocorre na empresa Blue Angels, bases Capital, Campinas e Ribeirão Preto. E o problema é sério, porque a TecBan desfez o contrato com a Blue Angels e passou pra uma outra empresa.

DEMISSÕES – Essa mudança vai custar o emprego de 150 companheiros. “Muitos são antigos de casa. Ou seja, eles têm uma vida ligada à Blue Angels e agora são jogados no olho da rua”, lamenta nosso presidente João Passos.

O SindForte já se reuniu com os companheiros e a Blue Angels. João conta: “Fizemos assembleia em Ribeirão Preto, dia 5. Participaram o diretor Marcon e nosso advogado dr. Eduardo. Em Campinas, teve assembleia também dia 5. Participamos eu, João Passos, mais os diretores Cláudio, Hélio e Ezequiel”. Estamos no aguardo de decisões pra fazer novas assembleias, sempre com a presença de um advogado.

JUSTIÇA – Como sempre ocorre quando há demissão em massa numa empresa, o Sindicato considera pedir a intermediação da Justiça do Trabalho, pra que tudo seja feito dentro da lei e de modo transparente.

HOMOLOGAÇÃO – Vamos exigir que o acerto de contas de cada trabalhador seja no Sindicato. Com isso, podemos conferir centavo por centavo, verificar se os direitos do demitido estão sendo respeitados e nos precaver para eventuais providências futuras. Homologação sem custos para os companheiros.

TECBAN – Todo desempregado que, porventura, se sentir lesado pela dispensa poderá também questionar a TecBan judicialmente. Afinal, foi o gesto dessa empresa que gerou as 150 dispensas, atingindo pais que são provedores da família. O Jurídico do SindForte estará à disposição.

RESPONSABILIDADE – O presidente João Passos relembra que a Constituição Federal define “o papel social da propriedade”. Portanto, gestos que resultem em demissões em massa, só por causa do lucro empresarial, contrariem o princípio constitucional. João conclui: “Se o patrão soubesse quanto dói a um pai de família ficar desempregado e ver a família na necessidade, ele agiria com mais responsabilidade”.

Fonte/foto: sindforte