A quadrilha que atacou Vigilantes de carro-forte no estacionamento de um supermercado no Bairro Papicu, em Fortaleza, em junho de 2020, esteve no local do crime uma semana antes, para observar como os profissionais agiam, segundo o titular da Delegacia de Roubos e Furtos (DDF), Rommel Kerth. Até agora, a Polícia Civil identificou sete participantes: dois foram presos, dois morreram e três seguem foragidos. Na ação criminosa foram subtraídos R$ 150 mil, quantia não foi recuperada.
Para o delegado, a ação criminosa foi muito bem planejada, já que o grupo tomou precauções para não ser identificado. Quase todos os integrantes estavam de balaclava e roupas que cobriam bastante o corpo, o que impedia a visualização de tatuagens ou manchas que ajudassem nas investigações.
"O próprio veículo que o bando utilizou foi queimado logo após a ação criminosa, o que dificultou o recolhimento das digitais ou do material genético para que a Polícia Civil fizesse a comparação. Fizemos um árduo trabalho não só nas imagens do local, mas também de toda a região, 20 dias antes do fato, e, por meio da análise, conseguimos identificar a sofisticação da ação criminosa da quadrilha", diz Rommel Kerth. Com mais informações: G1 Ceará