Em julho do ano passado, o cofre da empresa Prosegur em Ribeirão Preto (São Paulo) foi totalmente explodido por bandidos que conseguiram fugir com os R$ 51, 2 milhões. Até o momento, seis suspeitos do crime foram presos e outros dois continuam foragidos. A Polícia Civil também recuperou R$ 194 mil que haviam sido roubados, além de duas metralhadoras ponto 50 e 20 fuzis usados na ação, que deixou a empresa destruída.

A empresa confirma que a unidade foi desativada e uma nova sede instalada no Parque Industrial Lagoinha.

Projetos em Tramitação

A Direção do Sinttrav-MG repudia o tratamento desrespeitoso com que as Empresas de Transporte de Valores vêm lidado com a questão da segurança de seus trabalhadores.

O Sindicato esteve reunido com a CONTRASP em julho do ano passado e participou de uma Audiência Pública na Câmara para discutir assuntos acerca dos projetos que estão em tramitação no Congresso Nacional, entre eles aprovação no Plenário da Câmara dos Deputados do Estatuto da Segurança Privada (PL 4238/12). De autoria do Senado), que regulamenta a atuação das empresas de segurança privada e de transporte de valores e disciplina detalhes da segurança em bancos e o PLS 16/2017, que amplia o poder de fogo dos vigilantes.

Estatísticas!

Segundo a Associação Brasileira de Transporte de Valores estima que apenas nos últimos meses de 2016 foram roubados cerca de R$150 milhões de reais em assaltos às suas bases operacionais. Importante resaltar também o fator mais preocupante: as inúmeras vidas humanas tiradas por criminosos. Apenas no ano de 2015, segundo informações da Confederação Nacional dos Trabalhadores de Segurança Pública (CONTRASP) foram 1.252.489 explosões e arrombamentos. Além disso, foram 794 assaltos/tentativas a caixas eletrônicos. Também foram registrados 71 ataques a carros-fortes em todo pais.

Para o Sinttrav, tal realidade clama por medidas urgentes e políticas preventivas com mudança na Legislação