SEIS MESES DE IRREGULARIDADE E DESCASO
Há mais de seis meses, os vigilantes e demais trabalhadores da Prosegur em Minas Gerais não conseguem acessar suas folhas de ponto pelo aplicativo da empresa. Além disso, também não recebem o registro impresso para conferência das horas trabalhadas, como determina a Convenção Coletiva do Transporte de Valores.
É um verdadeiro absurdo que uma multinacional que se gaba de investir milhões em tecnologia não seja capaz de fornecer algo tão básico quanto a folha de ponto aos seus funcionários.
Até quando os trabalhadores terão que aguardar para ter acesso a esse direito elementar? Será que os profissionais do setor de TI da Prosegur não são capazes de resolver o problema? Ou será que a empresa, de forma deliberada, prefere impedir que os trabalhadores tenham controle sobre suas próprias horas desde janeiro de 2025?
O sindicato já denunciou inúmeras vezes essa irregularidade e cobrou providências. Mesmo assim, nada foi feito. Passaram-se mais de seis meses, e os trabalhadores continuam sem poder verificar se o que consta no contracheque realmente corresponde às horas registradas na folha de ponto.
Onde está a gestão da Prosegur? Onde está a tão falada tecnologia da informação? Onde está o presidente da Prosegur? E o gerente da empresa em Minas? Para punir trabalhadores, ele aparece. Mas, quando é para resolver os problemas, prefere empurrar a responsabilidade para frente.