A Prosegur Cash anunciou nesta terça-feira (24) a chegada da Prosegur Crypto no Brasil, seu braço de custódia de criptoativos. A marca dessa chegada é a criação do primeiro bunker de custódia de ativos digitais de clientes brasileiros na América Latina, localizado em São Paulo, previsto para começar a operar no próximo mês de dezembro, após receber todas as autorizações necessárias. Com o bunker, espera que o Brasil responda por 50% da operação global da Prosegur Crypto.
A empresa atua em 28 países, mas iniciou há dois anos sua operação na gestão de criptoativos na Espanha. De lá presta serviços em toda Europa. Em 2022, a Prosegur Cash teve uma receita de 1,872 milhão de euros (cerca de R$ 10 milhões).
Dessa forma, a empresa se instala no maior mercado de adoção de criptomoedas da América Latina e o nono maior do mundo, de acordo com a Chainalysis. Além disso, no Brasil há otimismo entre instituições financeiras e empresas de infraestrutura com uma onda de tokenização no país com a chegada do real digital, prevista para os próximos meses. O Drex, segundo a empresa, é uma promessa de revolução do cenário financeiro e comercial e por isso, a Prosegur Crypto está se preparando para atender a esta demanda.
“Estamos ampliando nossos serviços em resposta à demanda de um mercado que vem se transformando. Para entidades financeiras, com ênfase especial nos bancos, abre-se uma ampla janela de oportunidade no campo da custódia de ativos digitais e nos sentimos muito seguros em oferecer uma solução que tem como premissa a mesma excelência e know-how de nosso serviço tradicional de custódia, adaptada para o mundo digital”, afirma José Ángel Fernández Freire, diretor corporativo de inovação da Prosegur Cash e presidente executivo da Prosegur Crypto.
Assim como em outros países, que vem crescendo na área institucional impulsionados pelo estabelecimento dos marcos regulatórios, a empresa tem interesse em atender o setor financeiro brasileiro. “Adotaremos no Brasil um sistema de segurança e custódia completos que reúne infraestrutura, instalação, tecnologias e protocolos de ponta para minimizar todas as áreas de risco identificadas na cadeia de custódia de ativos digitais. Sabemos que a confiança e a segurança se tornam um recurso valioso no setor de criptomoedas”, completa Fernández.
Conhecida por seus carros-fortes amarelos, que transportam valores físicos, para criptoativos a Prosegur faz a guarda em carrteira fria, ou seja, as chaves privadas dos clientes serão armazenadas offline, sem conexão com a internet. Segundo a empresa, há mais de 100 medidas de proteção em seis camadas integradas de segurança na cadeia de custódia dos ativos digitais. O espaço terá acesso limitado a pessoas autorizadas e critérios de segurança da Prosegur.
Os criptoativos serão assegurados dentro de uma maleta, com camada de segurança própria da Prosegur Crypto, o que impede o acesso não autorizado. O bunker será monitorado 24 horas por dia, 7 dias por semana por duas centrais de segurança que funcionam de forma redundante. Se houver problemas como tentativa de invasão, vários dispositivos de segurança serão acionados, inclusive um gerador de neblina densa, que em 30 segundos torna todo o espaço inacessível, sem campo de visão a um palmo de distância.
A Prosegur Cash pertence ao Grupo Prosegur. A companhia tem presença em mais de 20 países e cerca de 45 mil funcionários. A Prosegur Cash trabalha em 10 dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU.
Fonte: blocknews