Agência Estado
São Paulo, 19 - Dois homens suspeitos de participar do assalto à empresa Protege, em Campinas, foram presos com armas usadas em guerra, na noite desta segunda-feira, 18, em Hortolândia, interior de São Paulo. Eles tinham em seu poder um fuzil AK-47 e dois fuzis AR-15, além de 2,5 mil projéteis de calibres .30, .223 e .762, armamentos típicos de confrontos bélicos. Os criminosos estavam ainda com rádios comunicadores, coletes à prova de balas e roupas táticas, além de um Santa Fé blindado, usado no crime.
Samuel Santos e Santos já tinha passagem por roubo e Airton Francisco de Almeida Junior, o “Ranfeim”, já respondeu por tráfico de drogas.
As novas prisões, efetuadas por agentes do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), deram à Polícia Civil a certeza de que toda a quadrilha que roubou R$ 50 milhões no mega-assalto está prestes a ser desmantelada. Imagens de câmeras instaladas perto da Protege mostram o veículo apreendido. Segundo a investigação, os dois suspeitos estão entre os criminosos que se postaram à frente da empresa disparando em todas a direções para manter a polícia a distância. Eles também deram cobertura à fuga do bando.
Os suspeitos, que negam participação no crime, vão responder por organização criminosa, roubo, receptação e porte ilegal de arma, além de posse de munição de uso restrito. Com eles, somam seis os suspeitos do roubo já presos. O primeiro detido, no entanto, foi liberado por falta de indícios de envolvimento.
O assalto aconteceu na madrugada do dia 14 do mês passado, quando os criminosos invadiram a sede da Protege, no bairro São Bernardo, renderam funcionários, explodiram paredes e cofres e fugiram levando malotes com dinheiro - a quantia não foi confirmada oficialmente. Para dificultar a ação da polícia, o bando espalhou pregos pelas ruas, disparou centenas de tiros contra prédios vizinhos e incendiou dois caminhões para bloquear os acessos.
Terceirização
Segundo o secretário de Segurança Pública, Alexandre de Moraes, as investigações feitas desde o ano passado revelam que há em São Paulo ao menos três quadrilhas que terceirizam o crime ao contratar bandidos. “Quando as quadrilhas veem a necessidade de uma empreitada maior, elas acabam trazendo mais criminosos, que eventualmente tenham participado de outros roubos”, afirmou Moraes.
Ele disse, porém, não ver relação entre o crime de Campinas e o de Santos, no dia 4, quando três pessoas morreram após assalto a empresa de valores.
Sequestro
Um vigilante da Protege e sua família foram sequestrados, na noite de segunda, em Campinas, para que ele ajudasse os criminosos a roubar um carro-forte. A mulher dele e dois filhos foram tomados reféns quando chegavam em casa. Eles passaram a noite em poder dos sequestradores.
De manhã, o vigia foi obrigado a ajudar o bando em um assalto a um carro-forte. Ele se apresentou para trabalhar e, na Rodovia Santos Dumont (SP-75), o veículo foi abordado por um carro com os bandidos. O vigilante contou aos colegas que sua família estava com os sequestradores e o malote de dinheiro foi entregue. Os parentes foram soltos na capital.
Segundo a Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Campinas, o sequestro não tem relação com o assalto à sede da Protege. O valor roubado não foi informado e ninguém foi preso.
Samuel Santos e Santos já tinha passagem por roubo e Airton Francisco de Almeida Junior, o “Ranfeim”, já respondeu por tráfico de drogas.
As novas prisões, efetuadas por agentes do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), deram à Polícia Civil a certeza de que toda a quadrilha que roubou R$ 50 milhões no mega-assalto está prestes a ser desmantelada. Imagens de câmeras instaladas perto da Protege mostram o veículo apreendido. Segundo a investigação, os dois suspeitos estão entre os criminosos que se postaram à frente da empresa disparando em todas a direções para manter a polícia a distância. Eles também deram cobertura à fuga do bando.
Os suspeitos, que negam participação no crime, vão responder por organização criminosa, roubo, receptação e porte ilegal de arma, além de posse de munição de uso restrito. Com eles, somam seis os suspeitos do roubo já presos. O primeiro detido, no entanto, foi liberado por falta de indícios de envolvimento.
O assalto aconteceu na madrugada do dia 14 do mês passado, quando os criminosos invadiram a sede da Protege, no bairro São Bernardo, renderam funcionários, explodiram paredes e cofres e fugiram levando malotes com dinheiro - a quantia não foi confirmada oficialmente. Para dificultar a ação da polícia, o bando espalhou pregos pelas ruas, disparou centenas de tiros contra prédios vizinhos e incendiou dois caminhões para bloquear os acessos.
Terceirização
Segundo o secretário de Segurança Pública, Alexandre de Moraes, as investigações feitas desde o ano passado revelam que há em São Paulo ao menos três quadrilhas que terceirizam o crime ao contratar bandidos. “Quando as quadrilhas veem a necessidade de uma empreitada maior, elas acabam trazendo mais criminosos, que eventualmente tenham participado de outros roubos”, afirmou Moraes.
Ele disse, porém, não ver relação entre o crime de Campinas e o de Santos, no dia 4, quando três pessoas morreram após assalto a empresa de valores.
Sequestro
Um vigilante da Protege e sua família foram sequestrados, na noite de segunda, em Campinas, para que ele ajudasse os criminosos a roubar um carro-forte. A mulher dele e dois filhos foram tomados reféns quando chegavam em casa. Eles passaram a noite em poder dos sequestradores.
De manhã, o vigia foi obrigado a ajudar o bando em um assalto a um carro-forte. Ele se apresentou para trabalhar e, na Rodovia Santos Dumont (SP-75), o veículo foi abordado por um carro com os bandidos. O vigilante contou aos colegas que sua família estava com os sequestradores e o malote de dinheiro foi entregue. Os parentes foram soltos na capital.
Segundo a Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Campinas, o sequestro não tem relação com o assalto à sede da Protege. O valor roubado não foi informado e ninguém foi preso.