A Delegacia de Furtos e Roubos da 1ªDRPC/5ºDPC, em Uberaba MG, instaurou inquérito policial para apurar o furto de 25 armas de fogo (entre revólveres, pistola e espingardas), coletes balísticos e quase 750 munições em uma empresa de segurança privada, na rua Onofre da Cunha Rezende, Vila Maria Helena. Os autores também furtaram documentos de armas de fogo e o aparelho DVR com as gravações do crime. Existem suspeitas de autoria.
De acordo com o que foi apurado pelo Jornal da Manhã, durante o patrulhamento, a Polícia Militar foi acionada para comparecer à empresa de segurança privada, onde o empresário, de 40 anos, relatou que foi informado pelo seu coordenador, de 43 anos, de que na terça-feira (6), por volta das 18h, saiu da empresa, que estava devidamente fechada e com o alarme ativado.
Ainda conforme relatos do empresário, o coordenador informou também que ao retornar na quarta-feira, por volta das 11h30, notou que o portão e a porta de entrada na empresa estavam destrancados e o alarme se encontrava desarmado. Ao entrar na sala, que fica do lado esquerdo, constatou que a porta do cômodo, a porta do armário embutido e um dos cofres estavam arrombados.
O portão lateral da garagem estava aberto e o cadeado havia sido cortado. Foi constatado que o autor ou os autores furtaram: 17 revólveres de calibre 38, marca Taurus, de cor preta, com cabo de borracha; uma pistola calibre 380, marca Taurus, de cor preta, e sete espingardas calibre 12, da marca “Boito”, sem coronha, de cor preta.
Também furtaram 23 pares de placas de colete balístico, 260 munições de calibre 12, 478 munições de calibre 380, documentação das armas e o aparelho DVR com as gravações do arrombamento e furto.
As câmeras de segurança do vizinho foram verificadas e as imagens mostram que um veículo Fiat Moby, de cor branca, estacionou no local às 23h33, sendo que o motorista colocou o carro dentro da garagem e permaneceu no local por, aproximadamente, 15 minutos.
O empresário informou ainda que sua empresa teve o alvará suspenso e que seu ex-sócio havia sugerido que eles extraviassem as armas, registrando um furto posteriormente. No entanto, ele teria rejeitado essa ideia. O ex-sócio tinha uma chave e acesso à empresa, mas havia se desentendido com o empresário.
A Perícia Técnica da Polícia Civil fez imagens e colheu evidências para a confecção de laudo a ser anexado ao inquérito policial.