A quadrilha especializada no roubo a bancos e no ataque a carro-forte, do chamado "Novo Cangaço", que teve cinco de seus seis integrantes mortos em confronto policial,na semana passada, em Brasilândia de Minas, na Região Noroeste do estado, tinha em seu poder um forte arsenal, incluindo uma carga de 100 quilos de explosivos. Isso indica que o grupo criminoso planejava novas ações. O material explosivo foi apreendido pela Polícia Militar no interior de um carro que pertencia ao bando.
Cinco integrantes da quadrilha do "Novo Cangaço" foram mortos em confronto com policiais na madrugada de quarta-feira, no acampamento de trabalhadores sem-terra Elza Estrela, na zona rural de Brasilândia. A operação foi comandada pelas polícias Civil e Militar de Goiás, com o suporte das forças de segurança militar e civil de Minas Gerais. Um sexto integrante do bando conseguiu fugir.
Os criminosos faziam parte de uma quadrilha que explodiu e assaltou um carro do transporte de valores na BR-040, em Cristalina, próximo a Brasília, no Distrito Federal, em 26 de novembro passado. Desde então, o grupo passou a ser investigado e monitorado pela Polícia Civil de Goiás, em ação coordenada pelo delegado de Cristalina, Rafael Pareja Camargo.
A Polícia Militar, com o apoio dos policiais de Goiás, deu continuidade às investigações, visando desarticular a quadrilha especializada no roubo a banco a ataques carro-forte. A PM de Brasilândia de Minas localizou um esconderijo do grupo criminoso em uma casa do Bairro Bela Vista, no município do Noroeste do estado.
No local, foram apreendidos um arsenal, incluindo explosivos, capa de colete a prova de balas e munições de diversos calibres, capa de colete a prova de balas e uniformes de escolta armada. Em outro ponto da cidade, no Bairro Planalto, foi localizada mais uma "base" dos criminosos. Lá, foi encontrado abandonado um carro Chevrolet Cobalt, com uma placa clonada e que tinha sido roubado em Belo Horizonte.
No interior do veículo, foram encontrados cerca de 100 quilos de explosivos, 97 metros de cordel detonante, 26 detonadores e 32 metros de estopim. O material explosivo foi destruído pelo batalhão de operações especiais da PM.
Estado de Minas