A Polícia Federal deflagrou uma operação na sexta-feira (29/03) para coibir o exercício ilegal da atividade de segurança privada em estabelecimentos comerciais e em locais de acesso ao público no país todo.
Segundo a PF, a operação Segurança Legal III ocorreu simultaneamente nos 26 estados e no Distrito Federal, envolvendo o trabalho do órgão central e de mais de 95 unidades da Polícia Federal.
Pelo menos 400 empresas de segurança e estabelecimentos foram fiscalizados para garantir que a atividade não seja realizada por empresas irregulares ou pessoas não capacitadas, segundo a PF.
Os prestadores de serviços de segurança privada fiscalizados deverão comprovar sua regularidade, bem como o emprego exclusivo de vigilantes devidamente treinados e capacitados para a atividade.
As empresas flagradas atuando de maneira irregular estão sujeitas ao encerramento das atividades e às demais sanções cabíveis.
O mercado de vigilância tem crescido progressivamente no país e no mundo. O que muitas empresas contratantes não sabem é que junto também cresce a atuação da segurança clandestina.
Estima-se que no Brasil existem mais de duas mil empresas de segurança privada. Como a sensação de insegurança entre a população brasileira vem aumentando, um dos recursos utilizados é a contratação de serviços de segurança privada, os vigilantes, e a instalação de câmeras em estabelecimentos e residências.
Esses “profissionais” atuam em todos os ramos da proteção particular e, não necessariamente, são empresas não autorizadas, mas instituições que deflagram o mercado com profissionais sem corretas instruções, produtos de má qualidade, sonegação de impostos, entre outros.
A segurança clandestina é uma atividade irregular que arranha a imagem do segmento, em detrimento de inúmeros empreendedores que atuam nos estritos limites da legislação de regência e dos controles e limites fixados pelos órgãos de fiscalização.
Existem, atualmente, em Minas Gerais, 30 mil profissionais habilitados e pelo menos 60 mil irregulares, 70% de todos eles em Belo Horizonte.