Trabalhadores Motoristas de ônibus fazem paralisação Barreiro por atraso de pagamento de suas remunerações
Cerca de 100 motoristas de ônibus que trabalham na região do Barreiro, em Belo Horizonte, fizeram uma paralisação na manhã de terça-feira (13). Com isso, 25 linhas ficaram paradas. O protesto começou ainda na madrugada. Segundo os manifestantes.
Essa reivindicação é pelo atraso de pagamentos, atraso nas horas extras, atraso do ticket refeição, excesso de horas trabalhadas e falta de pagamento das férias. O pagamento de outubro, que deveria cair no quinto dia útil, ainda não foi recebido.
"O dono da empresa fez a proposta de realizar o pagamento quarta, quinta e sexta, o que não foi aceito. Eles nos fazem assinar a folha de pagamento como se a gente tivesse recebido no quinto dia útil. A classe quer o pagamento imediato. Só volta quando receber", detalhou Elbert Eustáquio, motorista e um dos representantes do grupo.
Depois de três horas de negociação, a paralisação, que durou mais de sete horas, chegou ao fim. Um representante dos motoristas disse que um acordo foi feito entre os trabalhadores e o diretor da empresa. Os salários atrasados serão pagos a partir das 16h desta terça-feira, as férias em atraso serão pagas a partir da próxima quinta (15) e a diferença dos tickets será depositada na próxima recarga.
Trabalhadores do João XXIII fazem paralisação em protesto às péssimas condições do hospital
Funcionários da manhã do Hospital de Pronto-Socorro (HPS) João XXIII não entraram para trabalhar na terça-feira (13). Eles reuniram na porta da unidade de saúde na avenida Alfredo Balena na região Centro-Sul de Belo Horizonte, paralisados em protesto à superlotação e pacientes nos corredores por causa de mudanças nos espaços de atendimentos.
Eles alegam que estão trabalhando em situações precárias com risco para os funcionários e pacientes. Imagens registradas no interior do HPS mostram superlotação e atendimentos de pacientes feitos até nos corredores.
À frente da paralisação, Associação Sindical dos Trabalhadores em Hospitais de Minas Gerais (Asthemg). O sindicato enviou as imagens feitas para a Fhemig cobrando uma resposta sobre a situação do hospital. Queremos saber por quê tem pacientes recebendo transfusões de sangue nos corredores se existe uma sala fechada na unidade.
Foi informado também que a Promotoria da Saúde de Minas Gerais também recebeu um pedido da associação. Nós temos vídeos, fotos, denúncias e depoimentos dos próprios pacientes sobre a situação no hospital", relatou a associação.
Informações Jornal o Tempo
Quando a luta começa dentro de nós a categoria reconhece sua própria força.
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