A Polícia Civil confirmou nesta sexta-feira (7) o indiciamento de dez pessoas por participação em um ataque a um carro-forte da empresa de valores Protege na região de Franca (SP), que envolveu criminosos armados com explosivos e fuzis, e deixou cinco feridos em setembro do ano passado.

Os suspeitos estão presos desde dezembro, quando foram alvos de mandados da segunda fase da Operação Carcará, realizada em 17 cidades do estado de São Paulo e que também resultou na apreensão de R$ 900 mil em espécie, nove veículos avaliados em mais de R$ 1 milhão, além de meio quilo de maconha, dois computadores, 21 celulares. Um apartamento no litoral paulista avaliado em R$ 800 mil foi bloqueado judicialmente 

Os trabalhos foram realizados em conjunto pela Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Franca (SP), da Divisão Especializada de Investigações Criminais de Ribeirão Preto (Deic), além de Polícia Federal e Ministério Público.

Os indiciados responderão por organização criminosa armada, associação criminosa e lavagem de dinheiro.

Além deles, outros suspeitos já tinham sido presos pela força-tarefa, entre eles Roberto Marques Trovão Lafaeff, detido um dia após a tentativa de assalto ao veículo da Protege e de buscar atendimento médico em uma unidade de pronto atendimento (UPA) de Valinhos (SP). Ele já foi denunciado pelo Ministério Público.

Um outro suspeito foi preso em 24 de outubro, durante a primeira fase da operação "Carcará", deflagrada em Paraisópolis, na capital, e na Praia Grande (SP). Dias antes, ainda dentro da mesma ação, um suspeito trocou tiros com a polícia e foi morto