Foto: Reprodução
O novo diretor-geral da Polícia Federal (PF), Andrei Augusto Passos Rodrigues, foi empossado ao cargo na manhã desta terça-feira, 10, e em seu primeiro discurso afirmou que não vai permitir interferências nas investigações de responsabilidade do órgão, que é vinculado ao Ministério da Justiça e Segurança Pública.
“Aproveito para reafirmar o compromisso da Polícia Federal com os interesses do Estado brasileiro. Nossa atuação será sempre pautada pelo estrito cumprimento da lei e pelos princípios do estado democrático de direito. Esse será um norte inafastável na gestão das investigações policiais, que serão coordenadas com base no trinômio qualidade da prova, autonomia investigativa e responsabilidade, e com absoluto rigor em relação a eventuais desvios ou personalismos”, frisou.
Rodrigues terá a disposição para os trabalhos da PF mais de 14 mil servidores públicos. “Não permitiremos que projetos pessoais, interferência ou pressão de agentes públicos, grupos ou holofotes da mídia pautem qualquer ação institucional. Absolutamente nenhum desvio de finalidade será tolerado, porque só assim teremos uma Polícia Federal resistente a pressões do momento, pautada pela Constituição Federal e sempre comprometida com a verdade”, acrescentou.
Ele ainda disse que o novo comando vai priorizar a valorização dos servidores, aperfeiçoamento dos mecanismos institucionais de governança e transformação organizacional. “Considero de fundamental importância trazer nossos servidores para o centro das atenções, adotando medidas que abranjam os múltiplos aspectos de sua vida funcional. A começar pelo ingresso no órgão, com a reformulação dos cursos de formação profissional, numa Academia Nacional de Polícia que contemple uma formação humanística abrangente, para além da técnica”, completou.
O delegado Andrei Rodrigues é formado em Direito, possui mestrado na área de segurança pública e ingressou na PF em 2002.