Intransigência patronal
Ontem houve nova rodada de negociação. Foi a segunda rodada e, diante da demora, tempo em que foi pedido pela patronal para apresentar uma boa proposta, novamente os patrões tentaram bater em nossa cara.
Os patrões simplesmente fecharam os olhos para a demanda da categoria.
Conversa que se resumiu apenas em índices. Esses mesmos índices que levaram a baixos salários e a falta de benefícios para uma categoria tão importante como a nossa.
Com apenas índices, vimos o piso da tesouraria e administrativos chegarem a salário mínimo; vimos o salário do carro-forte se defasar, além da maior exploração da mão de obra.
A classe necessita de muito mais. Precisamos zerar ou diminuir os custos dos companheiros no plano de saúde, no tíquete, precisamos acabar com o banco de horas de 90 dias no administrativo e elevar o salário e melhorar as condições de trabalho e segurança de nossos companheiros. A convenção vai muito além de índices, nela garantimos nossa integridade, dignidade, benefícios, além de melhores salários. A hora é agora!
Não vamos entrar em discussões e fofocas plantadas por instrumentos dos patrões.
Devemos nos manter mobilizados e, como nas outras negociações vamos manter a união.
Conversas fiadas e disse-me-disse só favorecem o patrão.
Serve para disseminar desconfianças e dividir a categoria, enfraquecendo o próprio trabalhador e sua representação.