Uma tentativa de assalto a um carro forte da transportadora de valores Brinks na manhã desta quarta-feira (7/06) no estacionamento da Prefeitura do Rio de Janeiro/Centro.
5 bandidos fortemente armados renderam os vigilantes que estavam no carro-forte para abastecer os caixas eletrônicos do prédio, houve perseguição e troca de tiros com os criminosos.
Dois dos vigilantes foram atingidos e estão em estado estável. Um passa por uma cirurgia ortopédica por conta de uma fratura no braço e o outro, que levou um tiro na perna esquerda, segue internado.
Uma testemunha que flagrou o crime confirmou que o carro dos criminosos já estava no estacionamento quando o carro-forte chegou.
Os bandidos fugiram sem levar nada.
O veículo — que havia sido roubado, foi recuperado por policiais do 4º BPM (São Cristóvão) perto da sede da prefeitura, momentos após o assalto. Na mala, foram encontrados 14 carregadores de fuzil cheios — dois, vazios, haviam sido apreendidos mais cedo — toucas-ninja e pregos retorcidos para furar pneus, conhecidos como "miguelito".
'Armas de guerra', diz secretário muncipal de Ordem Pública
O secretário municipal de Ordem Pública, coronel PM Paulo Cesar Amendola, disse que os bandidos usaram "armas de guerra". Ele acha que os criminosos possam ter estudado a movimentação de carros-forte na prefeitura, uma vez que o abastecimento dos caixas e dos bancos acontece nos mesmos dias e nos mesmos horários.
— A bandidagem sabia. Ou alguma informação dada ou fizeram um levantamento prévio. E chegando com alto poder de fogo, não teria como os vigilantes os enfrentarem com o armamento que têm: revólver e espingarda 12. Eles (os bandidos) estão com fuzis de guerra. Como aqueles que foram apreendidos no Galeão há pouco tempo — disse.
Ainda de acordo com Amendola, havia duas equipes de criminosos:
— Eram duas equipes. Foi uma ação planejada. Sabiam que esse carro ia encostar nesse horário, que a Guarda é desarmada e que sua ação teria sucesso.
O secretário informou ainda que ações estão sendo planejadas junto ao governo federal para conter a violência no Rio:
— A violência está generalizada. Tem que haver uma forte repressão policial dentro da lei contra esses marginais. Para retirar os fuzis desses delinquentes. Já há esse comprimisso do governo federal de apoiar ações sociais nas comunidades e também de segurança pública. Fonte: Jornal Extra