O Itaú (ITUB4) reportou lucro recorrente gerencial de R$ 10,675 bilhões referente ao segundo trimestre de 2024. A cifra é 18,1% maior que a registrada um ano antes. O resultado ficou praticamente em linha com o esperado. O consenso LSEG apontava para lucro líquido de R$ 10,359 bilhões.

O retorno sobre patrimônio líquido (ROE, na sigla em inglês) anualizado do maior banco privado brasileiro foi de 22,7%, com crescimento de 1,6 ponto percentual em relação ao mesmo período de 2023.

A carteira de crédito total ajustada da instituição financeira bateu R$ 1,278 trilhão, com crescimento anual de 9,9%.

A margem financeira gerencial foi de R$ 28,512 bilhões, com alta de 8,5% ante o mesmo período de 2023.

A margem com clientes do banco foi de R$ 27,455 bilhões, com crescimento anual de 7,4%. Já a margem com o mercado, de R$ 1,05 bilhão, com expansão de 47,7%.

O índice de inadimplência total do banco, para empréstimos com mais de 90 dias de atraso, sofreu um recuo de 0,4 ponto percentual, na mesma base de comparação, para 2,6%.

“O cenário positivo na qualidade de crédito, em função das safras recentes, e a consequente melhora nos índices de inadimplência justificam a redução da despesa de provisão para créditos de liquidação duvidosa na comparação anual”, diz o comunicado do banco.

O Itaú informou ainda que seu custo de crédito no terceiro trimestre totalizou R$ 8,24 bilhões, com queda de 11% em bases anuais.

As despesas não decorrentes de juros totalizaram R$ 15,94 bilhões no período, com alta anual de 8,2%.

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