A Polícia Federal informou, em resposta ao pedido do Sindforte-SP - que cobrou armamentos mais potentes aos vigilantes das empresas, após assalto do último dia 13, no interior de SP -, que não tem autoridade ou autorização para permitir que vigilantes de carros-fortes utilizem armamentos mais pesados em relação aos que usam atualmente. Isso porque, os tipos de armas usadas pelos seguranças - revólveres, pistolas e carabinas - são definidos por lei. Em nota, a Polícia Federal explicou que, atualmente, os vigilantes podem usar apenas revólveres calibre 32 e 38, carabina de repetição calibre 38, espingarda de uso permitido calibres 12, 16 e 20, e pistolas calibre 380 e 7.65. Além disso, a PF informou que não pode autorizar o uso de armamento mais potente por determinação da lei 10.826/2003.Com informações G1.

Não é de hoje que a Direção do SINTTRAV-MG tem cobrado melhores condições de trabalho e segurança para os vigilantes que realizam o transporte de valores. Em junho do ano passado, o Sinttrav esteve reunido, por meio do conselho da Fintrave, do qual faz parte, com a Delegacia de Controle Privada – Delesp em Brasília e com os demais sindicatos do transporte de valores em nível nacional. Na oportunidade foi relatada a realidade em que vive o transporte de valores – que sofre com ataques diários – com assaltos aos caixas eletrônicos e aos carros-fortes.

Reunião Delesp e Conselho Fintrave

Conselho do Fintrave, do qual Sinttrav-MG faz parte, participa de reunião com o Delesp, em 2016

Reunião Delesp e Conselho Fintrave b

No fim do ano passado, também, Sindicato esteve reunido com a CONTRASP e participou de uma Audiência Pública na Câmara dos Deputados para tratar, além de outros assuntos, sobre assuntos referentes ao porte de arma para vigilante e melhorias para o segmento de transporte de valores, especialmente acerca dos projetos que estão em tramitação no Congresso Nacional, entre eles aprovação no Plenário da Câmara dos Deputados do Estatuto da Segurança Privada (PL 4238/12. de autoria do Senado), que regulamenta a atuação das empresas de segurança privada e de transporte de valores e disciplina detalhes da segurança em bancos e o PLS 16/2017, que amplia o poder de fogo dos vigilantes. Segundo esta última proposta, os vigilantes que prestam serviço para instituições financeiras poderão portar pistolas de calibre 40 polegada e, quando atuarem no transporte de valores, fuzis de 5,56 milímetros. A condição para o uso dos armamentos é o treinamento específico de manuseio.

FOTO AUDIENCIA PÚBLICA BRASÍLIA

Assalto!

Na segunda-feira passada(13), um veículo foi atacado por uma quadrilha quando transportava dinheiro de Jaboticabal (SP) e cidades da região para a sede da empresa em Ribeirão Preto (SP). Nenhum vigilante ficou ferido, mas um policial militar morreu baleado pelos suspeitos.Os criminosos explodiram o carro-forte na Rodovia Carlos Tonani (SP-333), próximo a Barrinha (SP). Ao todo, 12 pessoas fortemente armadas participaram da ação. Os suspeitos renderam os vigilantes e ordenaram que desocupassem o veículo, antes de explodi-lo com dinamites. Parte do dinheiro foi roubado.O coronel da PM Humberto Gouvea Figueiredo negou ter havido confronto entre policiais e criminosos. Ele afirma que o policial morto não teve chances de reagir e diz que Erik Henrique Ardenghe, de 28 anos, morreu após sero baleado com um tiro de fuzil na cabeça. Com informações G1.