Em reunião com os gerentes da empresa Protege da base de Petrópolis, o Sindicato dos Vigilantes de Petrópolis e Região foi comunicado do encerramento das atividades da empresa na cidade. Com isso, cerca de 70 trabalhadores que atuam no município ficarão desempregados.

“Serão 70 trabalhadores que não poderão mais levar o sustento para casa. É uma covardia o que estão fazendo e a culpa é desse atual desgoverno que temos no Brasil”, acredita o presidente do sindicato Adriano Linhares.

Para o sindicalista, a reforma trabalhista aprovada em 2017 e apoiada pelo atual presidente da República contribuiu para a extinção de postos de trabalho. “Não trouxe nenhum emprego, como prometido, e sim mais desemprego. O atual governo diz que o emprego está crescendo, mas o que estamos vendo é mais desemprego. Precisamos da revogação dessa reforma que só retira direitos urgente!”, disse Linhares.

Outra política que vem fazendo com que os vigilantes percam o emprego é a abertura de “agências bancárias de negócio”, o que extingue a necessidade de vigilante nesse possível posto de trabalho.

“Essa política fomentada pelo ministro da Economia Paulo Guedes incentiva aos banqueiros a abrirem agências de negócios. Com isso, não há movimentação de numerário (dinheiro em espécie) dentro das agências. Sem essa movimentação, não há a necessidade de vigilantes patrimoniais. Ou seja: desemprego. Também caem o número de coletas do carro forte, o que também causa extinção de postos de trabalho”, concluiu o presidente do Sindicato dos Vigilantes de Petrópolis e Região.

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