Os testes com o Drex, a nova moeda digital do Brasil, estão sendo um sucesso e atingiram um novo recorde com mais de 700 transações realizadas, segundo dados da plataforma oficial da moeda digital do Banco Central do Brasil.

 Além disso, os dados da plataforma oficial apontam que os blocos vêm sendo confirmados com um tempo máximo de 5 segundos na rede Hyperledger Besu, que já processou mais de 1.283.700 blocos da moeda digital nacional. As 11 instituições e consórcios dentro do Drex já criaram mais de 300 carteiras dentro dos testes.
 
Vários tipos de operação têm sido simuladas tanto no atacado quanto no varejo, como a emissão e destruição de Drex e transferências simuladas entre bancos e entre clientes. O BC pretende prosseguir com a fase de testes até 2024 com o desenvolvimento ainda de outras facilidades na fase seguinte, que permitirão ao regulador avaliar o desempenho da plataforma ao final.
O BC destacou que, na prática, a cada semana um tipo novo de operação vem sendo realizado pelas instituições participantes.

Recentemente a TecBan declarou que os testes do Drex já revelam oportunidades de negócios e novos produtos financeiros para o Brasil. Segundo Luiz Fernando Ribeiro Lopes, gerente de plataformas digitais da TecBan, as primeiras transferências trazem grande aprendizado para as instituições e permitem aprimorar segurança, experiência, além da integração entre as tecnologias e plataformas. 

Comentando sobre o avanço do Drex, a advogada Yuri Nabeshima, head da área de Inovação do VBD Advogados, disse que a moeda digital emitida pelo Banco Central (CBDC, na sigla em inglês) tem o potencial de revolucionar o sistema brasileiro vigente, trazendo uma série de benefícios para os cidadãos, empresas e instituições financeiras.

Fonte: exame

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