Vigilantes da Prosegur em Minas Gerais estão trabalhando sobre regime de escravidão. Jornadas exaustivas, de até dez, doze, quatorze horas sem intervalo para refeição e lanches, principalmente em suas bases do interior: Montes Claros, Teófilo Otoni, Varginha, Uberlândia, Pouso Alegre e outras, onde os trajetos percorridos pelo carro forte podem chegar até 700km por dia, entre um município e outro, fator que adoece os vigilantes e potencializa o risco de acidentes. Pois além do excesso de jornada, os vigilantes têm que conviver diariamente com carros fortes em péssimo estado de manutenção.

Multinacional Prosegur não paga hora extra sobre a intrajornada para os vigilantes desde dezembro de 2018

Calote! Isso mesmo, Calote! É o que a Multinacional Prosegur vem aplicando aos vigilantes de carro forte em Minas Gerais. E desde dezembro não paga as horas extras referente a intrajornada não realizada (horário de almoço). O passivo trabalhista só está aumentando. A direção da empresa vem descumprindo a CCT e decisão judicial referente ao processo 14ª. VT Nº. 0006500-27.2009.5.10.0014 que obriga a empresa a conceder os intervalos intrajornada e interjornada bem como deixar de exigir dos trabalhadores extrapolação de jornadas.

A direção do SINTTRAV-MG, após frustradas todas tentativas de negociação direta com a empresa, no intuito de regularizar o pagamento da intrajornada para os vigilantes de carro forte, está ajuizando ação coletiva bem como encaminhando denúncias ao MPT e autoridades competentes.

“O trabalho, além da jornada legal, agride a saúde do empregado e não constitui política salutar às relações laborais. Haja visto que, além do desgaste físico, prejudica o processo de produção de bens, pois a fadiga limita a capacidade do trabalhador na realização de suas atividades.”

Atenção Vigilantes da Prosegur! Vamos ficar atentos ao chamado do Sindicato, pois a qualquer hora pode haver paralização ou greve na Prosegur em Minas Gerais. Importante divulgar este material para que faça chegar à direção da Empresa, aos clientes, ao judiciário, ao MPT, Polícia Federal, Polícia Militar e a quem possa interessar. Porque, quando a empresa estiver parada, não vamos aceitar pressão por parte de nenhuma instituição. Nem da direção da empresa, que atua de forma silenciosa, covarde, retira direitos sem ao mínimo respeitar os seus “colaboradores”, como ela própria diz na mídia. Mas, dentro da empresa, os “colaboradores” estão sendo tratados como escravos.

Trabalhadores. Vamos nos unir ao Sindicato, pois “Catitu fora da manada é papá de onça!”