Atualizado 30/11 às 16:30h
O Conselho da Fintrave-Federação dos Trabalhadores em Transporte de Valores, representado pelos sindicatos dos estados de SP, RJ, DF, ES, MG, Goiás, MT, BA, RS reuniu quinta-feira, dia 23 de Novembro de 2017 em São Paulo com a direção da FENAVAL-Federação Nacional das Empresas de Transporte de Valores.
Esteve presente na reunião Marcelo Batista, Presidente da FENAVAL e do grupo PROTEGE, Ivaldo Naves diretor da FENAVAL e presidente da RODOBAN, Alessandro Abraão Diretor da FENAVAL e presidente da PROSEGUR no Brasil, Fernando Luiz Diretor da FENAVAL e Presidente da BRINKS no Brasil, Dr. Marcos Paiva presidente da ABTV.
Preocupado com a séries de ataques que o segmento de transporte de valores no Brasil, vem sofrendo por parte do crime organizado, com a utilização da .50 e explosivos que tem levado pânico aos Vigilantes de carro forte, o conselho da FINTRAVE reuniu em São Paulo com a diretoria da FENAVAL, para saber quais as providencias que as empresas estão tomando para minimizar os ataques a carros fortes e base de valores e consequentemente preservar a vida dos vigilantes de carro forte. Bem como, cobrar mais investimentos em segurança e estratégias para contrapor os ataques do crime organizado em todo Brasil.
Durante a reunião ficou explicito que são necessárias medidas urgentes, porque tanto o segmento de transporte de valores, quanto os vigilantes, não aguentam mais tanta insegurança. Haja visto que a segurança pública está falida e a segurança privada carece de investimento. Com armas absoletas, fica difícil fazer frente com bandidos do crime organizado. Que tem facilidade para comprar e adquirir por meio ilícitos explosivos e armamentos de guerrilha de uso exclusivos das forças armadas.
O Conselho da FINTRAVE cobrou da direção da FENAVAL da necessidade de encaminhar juridicamente responsabilidade pela omissão e a forma que vem sendo tratado a segurança Pública no Brasil. Que é necessário arbitrar ação na justiça federal exigindo a suspensão da venda de explosivos de fiscalização e controle do exército brasileiro. Pois se entende que o exército não tem comprido seu papel, devido à grande quantidade "toneladas" de dinamites subtraída diariamente pelo crime organizado para a utilização em explosões base de valores, caixas eletrônicos e carros fortes. Sem a utilização de explosivos, entendemos que mais de 70% dos ataques não teriam sucesso.
Por esse motivo, devem as empresas transportadoras de valores e instituições financeiras, exigir reparação de todos os prejuízos causado pelo crime organizado e cobrar da União o ressarcimento financeiro.
O Conselho da FINTRAVE asseverou: Que se persistir os ataques, os trabalhadores vigilantes de carro forte podem a qualquer momento e desencadear uma greve a nível nacional.
“Nossa luta é compromisso com você trabalhador do transporte de valores”
Juntos somos mais fortes!!!