Mesmo proibidos por lei de participar do ramo de segurança privada, policiais brasileiros desempenham um papel-chave nesta indústria.
Dos donos de empresas de segurança aos guardas que ocupam guaritas e rondam os condomínios de motocicleta, agentes que trabalham em diversos postos deste mercado. A maioria dos oficiais usa o dia de folga dos plantões do serviço público para se dedicar ao trabalho extra.
O problema vai além. Em condomínios de luxo de São Paulo, policiais militares e civis da ativa aproveitam o trabalho de segurança para coletar dados privados de moradores, funcionários e visitantes, compartilhando-os com policiais
Funciona assim: com o acesso a câmeras de vigilância, os agentes criam de um banco de dados de moradores e demais funcionários, posteriormente cruzado com o banco de dados da polícia e outras “redes de conhecimento” dos policiais, como grupos privado de WhatsApp.
Os dados podem ser usados, secretamente, em casos de roubo, agressão e sequestro.
Uso de dados - Poder, dinheiro e perigo...
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Imagem: freepik