Com nova Lei Trabalhista de Temer, as empresas abrem mais vagas de empregos SEM carteira assinada, ou seja, sem direito a férias, FGTS, INSS, seguro-desemprego.

A taxa de desemprego caiu de 12,6% para 12%, em média, no trimestre de setembro a novembro em relação ao trimestre anterior, de acordo com o IBGE, mas é maior que a registrada no mesmo trimestre do ano passado (11,9%) e o que mais cresceu foi o subemprego.
O número de desempregados no Brasil de setembro a novembro foi de 12,6 milhões de pessoas. Isso representa uma queda de 4,1% em relação ao trimestre anterior (menos 543 mil pessoas). Na comparação com o mesmo período de 2016, porém, são 439 mil pessoas a mais sem emprego, um aumento de 3,6%.

DESEMPREGO NO BRASIL 2017

O que mais cresceu foi o número de trabalhadores SEM carteira assinada

O que mais cresceu foi o número de trabalhadores SEM carteira assinada, que subiu 3,8%, ou seja, mais 411 mil pessoas começaram a trabalhar nos últimos três meses SEM direito a férias, 13º, FGTS, INSS e seguro-desemprego. O número de trabalhadores SEM carteira assinada em todo o Brasil atualmente é de 11,2 milhões.

A qualidade dos empregos gerados sempre foi a maior preocupação da direção do SINTTRAV. Ao criticar a reforma Trabalhista de Temer, que extinguiu mais de 100 itens da CLT, o presidente da SINTTRAV, Emanoel Sady, alertava: "tirar direitos não gera emprego, gera miséria»
Sady também denunciou que o real objetivo dos golpistas com a reforma era "legalizar o bico, a informalidade e o emprego indecente para atender exigência dos empresários que financiaram o golpe em troca do aumento dos lucros". E completa: "em momentos de crise econômica, o país nunca gerou vagas de trabalho reduzindo gastos públicos, em especial com saúde e educação como o golpista está fazendo desde que assumiu, e restringindo ou acabando com políticas sociais".

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