A inflação no país segue sendo um desafio para o bolso dos brasileiros, que perdem cada vez mais poder de compra em suas rotinas e nem o vale-refeição, que ajuda tanto os trabalhadores, está imune à alta inflacionária.
Um levantamento feito pela Sodexo Benefícios e Incentivos, utilizando de base seus próprios clientes, mostra que devido à alta da inflação e a pandemia, a duração dos vales está bem mais curta.
Atualmente, o vale-refeição dos colaboradores está acabando bem mais cedo e nem consegue chegar até a metade do mês, durando uma média de apenas 13 dias. Antes da pandemia começar, o vale costumava chegar até o dia 18.
Com o reajuste dos preços nos alimentos e o custo médio da refeição fora de casa já chegar a R$40, segundo a Associação Brasileira das Empresas de Benefícios ao Trabalhador (ABBT), o vale-refeição não consegue suprir as necessidades de quem precisa almoçar fora de casa e acaba tendo que desembolsar mais para comer.
Considerando apenas os dias úteis, em média 22 por mês, se o vale dura apenas por 13 dias, o trabalhador precisa bancar do seu próprio salário 9 dias de alimentação.
No primeiro trimestre deste ano, as empresas reajustaram em média 7,42% do valor pago a título de vale-refeição tentando auxiliar nesta alta inflacionária, mas ainda assim o colaborador enfrenta este desafio para se alimentar dentro e fora das empresas.
Fonte: contabeis