Se surpreenda ao saber de confirmação de fim de banco, desespero e o que acontece com concorrentes como Itaú e Bradesco
E a onda de demissões em massa e falências ainda está dando muito o que falar, sendo agora o assunto da vez, a dúvida que surge, com confirmação de fim de banco e desespero, o que acontece com concorrentes como Itaú e Bradesco.
Para quem não sabe, recentemente alguns importantes bancos privados ao redor do mundo entraram com pedido de falência e chegaram a quebrar ou a pedir ajuda financeira aos seus respectivos governos, principalmente nos Estados Unidos, que viu um dos seus maiores bancos fechar as portas.
O temor sobre a estabilidade, confiabilidade e solidez dentro do sistema financeiro mundial se instaurou após a quebra do banco americano, Silicon Valley Bank (SVB), o 16º maior do país, que chegou a quebrar rapidamente, em 36 horas, e se não fosse uma intervenção do governo americano junto ao FED, poderia ter se instaurado uma crise ainda maior.
Com a quebra do banco e o temor rodando o sistema financeiro mundial, vários outros bancos regionais dos EUA e alguns da Europa entraram em colapso em seguida, como o banco Saudi National Bank, e Credit Suisse, o qual é a segunda maior instituição bancária da Suíça, aumentando ainda mais o temor de uma crise financeira mundial.
O temor que se alastra se dar pelo fato da crise financeira de 2008, ter começado com semelhanças ao que está acontecendo hoje, onde a crise do subprime, como foi chamada, se instaurou após a quebra de um dos maiores bancos dos EUA, o Lehman Brothers, fundado em 1850.
O que pode acontecer no Brasil com uma crise financeira global?
Sabendo disso, surge a dúvida de como esse temor que ronda o sistema financeiro ao redor do mundo pode atingir concorrentes como Itaú e Bradesco, que dominam o sistema financeiro na america do sul.
Com a quebra dos bancos americanos, empresas brasileiras que acumulavam depósitos de 3 bilhões de dólares na instituição, rapidamente vieram a público esclarecer que não estavam expostas ao problema, como foi o caso das grandes techs locais, Nubank, Inter, PagSeguro e Mercado Livre.
A Febraban, que é a Federação Brasileira de Bancos, emitiu uma nota para acalmar os ânimos dos investidores, esclarecendo que o setor bancário brasileiro é bem capitalizado, líquido, com provisionamento suficiente e operações majoritariamente no mercado local, e que isso garantiria a segurança dos clientes e da economia.
O sistema financeiro do brasileiro, por ser mais concentrado e menos exposto a empréstimos arriscados, e por ter regulações diferentes, se torna mais forte no meio de uma possível crise financeira mundial, e concorrentes como Itaú e Bradesco, não sofreriam o mesmo impacto que instituições regionais do EUA.
É importante falar que mesmo não sofrendo os mesmos impactos que as instituições internacionais, um abalo no sistema financeiro global sempre é motivo de atenção pelos possíveis impactos macroeconômicos e isso afeta o Brasil diretamente, onde qualquer expectativa de crescimento para o país é impactada de alguma maneira.
Fonte: TVFOCO