Desencadeada pelo MPMG que apura esquema de desvio de mais de 20 milhões do Banco do Brasil, aprende Carros de luxo e vasto acervo documental

Donos da Embraforte tem bens apreendidos pela justiça que cumpriu os mandatos de busca e apreensão na operação denominada Caixa-forte realizado em Belo Horizonte e São Paulo na quarta-feira do dia 14/12/17, pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), do Ministério Público e com apoio da Policia Militar. A operação teve o objeto de colher mais provas dos crimes, identificar bens e valores que possam ressarcir ao banco do Brasil, valor aproximadamente R$22,7 milhões desviado pela empresa Embraforte. Foram apreendidos 5 veículos importados de luxo e documentos que serão usados para investigações do MPMG.

Trabalhadores da Embraforte que receberam calotes, querem receber!!!

A direção do SINTTRAV está na luta para que os ex trabalhadores da Embraforte recebam todo os seus direitos e que a justiça seja feita, pois, ficaram em dificuldades após o encerramento da empresa de forma ilícita.

Justiça condenada BB e CEF a indenizar trabalhadores.

Após ação Justiça do Trabalho impetrada pelo SINTTRAV e participação do MPT 3ª região, os Bancos do Brasil e CEF foram condenados pela Justiça do Trabalho em primeira instância a ser solidário na dívida da Embraforte a indenizar os ex trabalhadores, que tiveram suas indenizações surrupiados pelas empresas quando do fechamento.

Entenda o caso

A Transportadora de valores Embraforte encerrou suas atividades em Minas Gerais em 2013 após calote milionário em Vigilantes, funcionários e bancos.

Esquema

Entre os anos de 2012 e 2013, a Embraforte era responsável por abastecer terminais de autoatendimento do banco Brasil e CEF em Minas Gerais. A empresa Embraforte atuava em Minas sempre na contramão da direção.

TRABALHADORES EMBRAFORTE Por inúmeras vezes, o SINTTRAV teve que atuar com denúncias junto ao MPT, SRT, até mesmo com greves, devidos as inúmeras irregularidades constante na empresa denunciadas pelos trabalhadores, tais como: Não recolhimento de FGTS e INSS, vigilantes com várias férias vencidas, atraso de pagamento de salários e benefícios, veículos em péssimas condições de manutenção, utilização de armas raspadas, falta de armamento, coletes vencidos, entre outros.

Tantas irregularidades, foi decisivo pelo fechamento da atividade da empresa que fechou suas portas após aplicar calote milionário nos funcionários que até hoje estão no prejuízos e no banco do Brasil e CEF. Estima se, que o prejuízo é superior a 50 milhões. Só do banco do Brasil foram desviados mais de 22 milhões e da CEF mais de 8,5 milhões, conforme a apuração do MPT e depoimentos dos bancos na justiça do trabalho.

Em crise Embraforte compra transportadora de valores em São Paulo no ano de 2013

A direção da Embraforte em 2013, fez a aquisição de uma grande transportadora de valores em São Paulo, de nome RRJ. Conforme as más línguas, o dinheiro usado para compra da empresa, foi desviado do caixa forte da empresa, dinheiro este de propriedade dos bancos que estava sobre a custodia da mesma. O processo de aquisição da transportadora de valores RRJ pela Embraforte, se encontra sob judice.

Roubo na base da Embraforte

Embraforte sofre assalto de 45 milhões, maior da história de Minas

Em 04 de setembro de 2010, a transportadora de valores Embraforte, teve sua base invadida por criminosos fortemente armados, que subtraíram mais de 45 milhões em espécie conforme ampla divulgação da mídia na época. Este teria sido o maior assalto de Minas Gerais. De 2010 até o encerramento de suas atividades em 2013, a Embraforte sofreu outros assaltos, que até hoje não se tem notícia que foi apurado.

Trabalhadores tem esperança ainda de receber suas indenizações e ações seguem na Justiça do Trabalho /Criminal.

Após o encerramento da atividade da empresa, a direção do SINTTRAV com apoio do MPT, encaminhou várias ações na Justiça do Trabalho de forma garantir o recebimento das verbas rescisórias devida aos trabalhadores e segue a cargo das policias judiciarias, federal e civil, bem como MPT e MPMG. As investigações para elucidar tantas falcatruas.

Carros-fortes abandonados

Quando do encerramento das atividades da Embraforte, a direção da Empresa deixou os carros-fortes estacionado s dentro da suaCARRO FORTES DA EMBRAFORTE ABANDONADOS base, na Rua. Major Lage, bairro Ouro Preto em Belo Horizonte. Sem recebimento dos alugueis o proprietário do imóvel não teve outra alternativa a não ser ingressar ação de despejo na justiça comum, para retirarem os carros-fortes e retomar a posse do imóvel. Após decisão favorável ao proprietário do imóvel, os carros-fortes foram retirados do estacionamento do galpão por pranchas e desovados em um aterro sanitário, próximo a grande BH e que estão até hoje expostos a corrosão do tempo, sendo sucateados por vândalos que já roubaram várias peças, pneus, motor, caixa de marcha, carcaças sendo usados por criminosos para a pratica de tiros ao alvo, testando as blindagens dos carros-fortes.

A direção do SINTRAV já fez várias denúncias aos órgãos competentes, que não se pronunciaram. É a triste realidade de uma pais sem justiça, pois veículos que deveria ser vendido para ressarcir os trabalhadores, estão abandonados.

38Armamento

O armamento utilizado pelos vigilantes de carros-fortes, quando da ocasião do fechamento da empresa, está sob a custodia da Policia Federal. As armas já foram objetos de leilão várias vezes e não foram arrematadas devido as dificuldades e burocracia do estatuto de desarmamento, que veta a compra de arma de quem não possui processo de autorização pela PF.

O que nasce unido permanece unido!

Desde a criação do nosso Sindicato estamos na luta na defesa dos direitos dos trabalhadores e não mediremos esforços enquanto a justiça não reparar os danos sofridos pelos ex trabalhadores da Embraforte para que todos possam receber suas indenizações trabalhistas.

SINDICALIZE-SE!

JUNTOS SOMOS MAIS FORTES.

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