O Sindicato recebeu informações de que dois carros-fortes da base da Prosegur em Teófilo Otoni, foram vendidos para um ferro-velho para desmanche. Quem passa pela BR-116 pode avistá-los abandonados em um aterro, jogados no meio de outros lixos descartados.

O que chama atenção é o completo descaso da Prosegur com sua própria imagem e com a segurança pública. A empresa sequer tomou o cuidado de retirar a logomarca ou descaracterizar os veículos. Esse gesto demonstra que a imagem construída ao longo dos anos pela multinacional parece não ter mais importância.

Risco de Uso pelo Crime Organizado

A principal preocupação do Sindicato é que esses veículos, descartados de forma tão irresponsável, podem ser aproveitados pelo crime organizado para ações contra instituições financeiras, ataques a carros-fortes ou transporte de drogas e armas.

Essa atitude da Prosegur é inadmissível. Onde está a diretoria de segurança da empresa? Será que esse é o padrão adequado de conduta?

A Falta de Cuidado Reflete o Estado dos Carros-fortes

Aparentemente, a Prosegur deu razão às denúncias feitas pelo Sindicato: os carros-fortes em Minas Gerais são, em sua maioria, sucatas prontas para descarte. Não vale a pena mais salgar carne podre. São sucatas mesmas!

Contudo, isso não justifica expor a imagem da empresa de forma tão vulnerável, tampouco colocar em risco a segurança pública ao fornecer, diretamente, munição para atividades criminosas.

Esse tipo de situação só acontece na Prosegur, uma empresa sem direção. O descobrimento da Prosegur com a gestão de seus ativos é lamentável e evidencia uma falta de compromisso tanto com sua confiança quanto com a sociedade.

Não podemos aceitar que tamanha irresponsabilidade coloque risco a vida dos trabalhadores. A diretoria da Prosegur precisa tomar providencia urgente.