O DIEESE acaba de divulgar o Boletim de Conjuntura de junho de 2025, com uma leitura crítica e fundamentada sobre o cenário econômico brasileiro e seus reflexos diretos sobre a vida da classe trabalhadora. A publicação reforça a necessidade de reposicionar o debate sobre o orçamento público, defendendo que ele deve priorizar investimentos sociais e políticas públicas que gerem emprego, renda e desenvolvimento, e não apenas o cumprimento de metas fiscais.
O boletim também analisa a recuperação do mercado de trabalho, com destaque para o crescimento do emprego formal com carteira assinada, fator essencial para o aumento da renda e da proteção social. No campo da economia doméstica, o texto aborda a desaceleração da inflação registrada em maio, evidenciando a falta de justificativa para a manutenção de juros elevados pelo Banco Central — política que limita o consumo, freia o crescimento e agrava as desigualdades.
Na seção sobre negociações coletivas, o DIEESE aponta que o mês de maio apresentou o maior índice de reajustes abaixo da inflação desde 2022, indicando um cenário de crescente dificuldade para o movimento sindical recompor o poder de compra dos salários. Além disso, a publicação analisa os riscos embutidos na tramitação de propostas como a PEC 65/2023, que amplia a autonomia do Banco Central, e a PEC 32/2020, que retoma a reforma administrativa de perfil privatista e ameaça os serviços públicos.
Por fim, o boletim destaca o Plebiscito Popular 2025, previsto para setembro, no qual a população será chamada a opinar sobre pautas centrais, como a jornada de trabalho, a taxação dos super-ricos e o modelo de desenvolvimento que o Brasil deve seguir.
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Com informações do Dieese
Imagem: Freepik