O Profissão Repórter do dia 31 de novembro de 2017, acompanhou de perto os trabalhos dos Auditores-Fiscais do trabalho, onde flagrantes de exploração de trabalhadores no campo e na cidade foram encontrados. Em meio à polêmica que pode limitar a fiscalização do trabalho escravo no Brasil.

Reconhecida internacionalmente, a política de combate à escravidão é alvo de ataques da bancada ruralista e da Confederação da Indústria.

Recentemente, o ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, editou uma portaria que limita o conceito de trabalho escravo à presença de vigilância armada nas fazendas, excluindo a servidão por dívida e as condições degradantes dos critérios para os fiscais definirem a escravidão contemporânea. A portaria está suspensa por liminar do STF.

De acordo com o texto suspenso, para ser considerado trabalho análogo à escravidão, seria necessário que o trabalhador não pudesse ter o direito de ir e vir do serviço, além da segurança armada que coagisse essas pessoas.