A direção do SINTTRAV juntamente com seu departamento jurídico, participou ontem (19/12) de audiência na 33º Vara da Justiça do Trabalho, perante ao Juiz e representantes da FIDELYS, onde foi tratado sobre a situação caótica em que vive os trabalhadores da FIDELYS, sem pagamento de salário e 13º, estão em casa a disposição da empresa sem perspectiva de trabalho. Haja vista, que todos os contratos de prestação de serviço foram suspensos e muitos encerrados.


Diante desse quadro aterrorizante os trabalhadores estão impedidos de trabalhar o que causa insegurança jurídica a todos.
Com a indefinição da empresa, faz-se necessário intervenção do judiciário para que possamos liberar o FGTS e o seguro desemprego dos trabalhadores que não forem aproveitados pela transportadora de valores.


Em audiência, gestores da empresa FIDELYS, reafirmaram que tem interesse de retomar a empresa, dar continuidade com a transportadora em nova gestão, mas não apresentaram nenhuma proposta para pagamento ou desligamento dos colaboradores. Com isso, o tempo vai passando as dívidas acumulando e desespero dos trabalhadores aumentando.


Diante do quadro emergencial o Juiz do Trabalho propôs construirmos uma proposta para que os trabalhadores possam receber algum valor. Nesse sentido o sindicato propôs a FIDELYS apresentar a lista de dispensa, a chave de liberação do FGTS e seguro desemprego.


O judiciário concordou com a proposta e encaminhou a direção da empresa que informará em nova rodada de audiência, que ocorreu ontem às 15h. Sendo assim, vamos aguardar novos desdobramento dessa novela que já dura mais de 60 dias.


O nosso apelo é para os empresários. Tenham sensibilidade e entendam que os trabalhadores não dispõem de recursos em poupança para garantir o sustento e pagamento do mínimo previsto para sua sobrevivência como; moradia, água, luz e até pensão alimentícia.


A demora para solucionar as irregularidades por parte da empresa, pode complicar ainda mais a vida desses trabalhadores que são chefe de família e dependem de salário. Por isso pedimos. Ponha a mão na consciência.

 

NÃO ABRA MÃO DO SEU DIREITO - JUNTOS SOMO MAIS FORTES!