

De acordo com jornais da época, os bandidos estavam armados – além da AR 15, com uma metralhadora, carregador de pistola automática, carregador de metralhadora, cartucheira calibre 12 e outra metralhadora com 66 projéteis. Outra suspeita divulgada pela imprensa na época é que o grupo seria o responsável de ter roubado uma outra agência na cidade na semana anterior.
Guarda confundido com ladrão e drogas
“O Silveira, então, correu para o mato. Quando os guardas chegaram no apoio, a população falou que os bandidos tinham fugido para o mato e como o Silveira estava à paisana, acabou sendo confundido e baleado por um parceiro em uma infelicidade”, relembra. Os bandidos fugiram no Kadete da Polícia Civil e trocaram tiros com a Guarda e a Polícia. Alguns morreram no caminho e os outros conseguiram fugir.
Silveira fugiu para a mata, mas foi baleado por um parceiro por engano.
A perseguição durou até que o restante dos bandidos não foi mais encontrado. Na fuga, de acordo com testemunhas, eles deixaram para trás uma parte. Foi roubado, de acordo com notícias da época, R$ 235 mil, mas recuperado parte disto na fuga dos bandidos. Até o helicóptero Águia da Polícia Militar foi chamado para auxiliar
Depois de terem perdido os bandidos de vista, os agentes policiais receberam a informação de que havia suspeitos em uma chácara na estrada sentido Itupeva. Foram para lá onde se surpreenderam com uma enorme quantidade de cocaína, que foi aprendida, cerca de 300 quilos de acordo com informações publicadas na época.
Comoção e tristeza
O funcionário da empresa de transporte de valores foi velado e sepultado na cidade de Campinas. Os dois guardas baleados e mortos pelos bandidos tiveram as homenagens feitas na Câmara Municipal e o enterro foi no cemitério Parque Indaiá. As fotos da época mostram que os caixões receberam homenagens e foram colocados em cima de uma viatura do Corpo de Bombeiros para comoção da cidade, que, de acordo com o IBGE, tinha cerca de 145 mil habitantes.
Matéria na ìntegra