Se a memória das moedas antigas é preservada pelo colecionismo, o futuro aponta para o real digital. Ainda em fase de testes e sem data para ser lançado pelo Banco Central (BC), o Drex será a moeda brasileira oficial, em formato digital, que terá a equivalência de valor com a moeda física.

1) O nome vem do acrônimo formado pelas palavras “Digital, Real, Eletrônica” mais o “X”, letra que também está ligada ao Pix, sistema de pagamentos e transferências mais utilizado no país. 

2) Apesar de terem tecnologias parecidas, Pix e Drex são coisas diferentes. O Pix é um tipo de transação instantânea, já o Drex é de fato uma moeda, porém virtual. Na prática, o Pix funcionaria como o TED ou o DOC (funcionalidade que será descontinuada), enquanto o Drex é o dinheiro que pode ser transferido, porém digitalmente.

3) O armazenamento da nova moeda será virtual, nas carteiras digitais disponibilizadas por instituições financeiras.

4) O Drex não pode ser classificado como uma criptomoeda, pois essas moedas digitais são descentralizadas e funcionam com base em uma tecnologia de registro distribuído chamada ‘blockchain’. Diferentemente, o real digital é centralizado e administrado pelo BC.

5) Ele vai permitir vários tipos de transações financeiras seguras com ativos digitais e contratos inteligentes. Esses serviços serão liquidados pelos bancos dentro da Plataforma Drex. Assim, espera-se que a nova moeda democratize o acesso à economia digital

Fonte: Otempo